A bactéria Xylella fastidiosa (a) é comumente
observada em vasos do
xilema
de citros ou café em colônias envoltas ou incorporadas em uma manta ou
substância de natureza desconhecida (b). Não se sabe se esta
substância é produzida pelas bactérias para sua instalação e sobrevivência no
xilema, ou se é excretada pela planta como defesa contra as bactérias, com o
objetivo de isolá-las no vaso contaminado (c). A aparência geralmente
é de uma "panqueca" ou "rocambole", em que o recheio são as bactérias.
Os vasos do xilema possuem poros (d) que, embora tenham dimensões
suficientes, não permitem a passagem das bactérias uma vez que os poros de
vasos adjacentes são separados por membranas celulares. Estas membranas
teoricamente não tem dimensões transponíveis pelas bactérias sem que
sejam alteradas fisicamente ou dissolvidas. Como não se detectou até o
momento a secreção de enzimas específicas para a dissolução de membranas
celulares pela bactéria X. fastidiosa, acredita-se que a translocação
da bactéria de uma vaso para outro adjacente ocorra raramente. Observa-se
freqüentemente ao microscópio eletrônico, vasos completamente tomados por
colônias de bactérias, adjacentes a vasos totalmente desobstruídos. Os cortes
longitudinais apresentados têm aumentos de 2100 vezes (acima) e 5400 vezes
(abaixo).
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