Primeiramente é importante explicar que as plantas
cítricas cipó não são realmente cipós ou trepadeiras. Elas têm, na verdade,
ramos pendentes, que não se sustentam. Formam assim plantas tipo chorão ou
guarda-chuva. Os ramos não trepam como os cipós e nem têm estruturas que se
agarram a suportes para crescer. Desta forma, a formação de uma parreira de
citros cipó é
bem
diferente daquela de uma videira, por exemplo.
Deve-se plantar as mudas a
1,5 ou 2 m uma da outra, cerca de 0,5 m para dentro dos
postes que formarão a parreira. Estes postes devem ser
espaçados a 3 m entre fileiras e 1,5 a 2 m dentro das
fileiras, e devem ter
entre 2 e 2,5 m de altura.
As mudas devem
ser conduzidas com um ou dois ramos até a altura da parreira. Qualquer ramo
lateral deve ser removido durante este processo. Nesta altura, os ramos
devem ser podados para que brotem acima da parreira lançando seus ramos
pendentes em todas as direções. Estes ramos serão suportados pelas travessas
colocadas espaçadamente sobre os postes laterais. O conjunto dos
guarda-chuvas formados por
cada
planta formará a parreira. A frutificação se dá ao longo das extremidades
dos ramos pendentes e os frutos se desenvolvem abaixo da folhagem com lindo
efeito visual.
Hoje já temos disponíveis
variedades de tangerinas e limões com ramos pendentes
("cipós"), resultados de cruzamentos genéticos realizados
nos viveiros Citrolima.
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